"Embaraçados, estranhos, sinceros

Versos livres

Versos de um coração quente

Ou frutos de uma mente doente

desumana e intratável."


























quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Bardo Malogrado

Olá, caros leitores. Venho cá dessa vez não para trazer-lhes alguns versos, mas para compartilhar com vocês meu outro blog, o qual atualmente estou postando. Também gostaria de agradecer aos meus poucos seguidores que tenho aqui. Sou grato a vocês por acompanharem meu blog. Muito obrigado.

Enfim, com vocês... O Bardo Malogrado!


Espero que gostem.
Eduardo Salarini.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ânsia/Ansiedade

Talvez seja hora de partir e voar
Mudar radicalmente meus costumes
Ir para além das nuvens 
Respirar ventos sem perfumes
Assear-me de qualquer azedume 
Então, voar para as estrelas...
Para o nascer de um novo sol
Dar-me ar de novos anseios
Vagar por aí...
Vagar-me por aí
Voltar para o gozo de minha solitude

(Edurdo Salarini)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Oscilante

Presente meu corpo imóvel
Inerte? Supostamente,
No entanto, mente
Inquietante a mente dança
Próximo? Singelas curvas
Passos, gestos, ritmo
Formosa dança incorrupta
Acanhei-me dançando...
Danço calado com alma
Eu cá e aqui, ela cá e logo lá
Dela passos dos meus difere
Não sou seu parceiro
Nem sirvo de ser
 (Eduardo Salarini)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tranco

Minha mente em página visível
Vestida de branco
Acudo-a, para quebrar o seu silêncio
Observo as linhas, esperando mancha-lás

(Eduardo Salarini)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como o vento e as paredes

As paredes me observam
Ficam caladas, me esperando
No entanto, me vejo
Assim como elas

O vento passa, urgindo, atropelando
Passa rápido, suave, com força
Só para por si e assim fica
Olhando as paredes
Calmo, sereno, esperando...
No entanto, me vejo
Como o vento

As paredes barram o vento
Mas o vento não para
O vento derruba paredes
Mas as paredes continuam duras
No entanto, me vejo
Como o vento e as paredes

A parede mantém-se presa
É tão dura, mas ainda sente
O vento é flexível, é livre
É sensível e indiferente
 
 (Eduardo Salarini)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Maria que só observava

Maria, da janela, abstraia
"Terra, tão graciosa."
Ao mundo, agarrada com seu olhar
Paisagens lindas ela via...
O vinho, em goles se ia
Estava ela ali,
Querendo renascer, querendo reviver...
Assim os dias foram-se
O que tinha, todo seu potêncial jazer
E nada fez... Perdeu-se em monotonia
Encantada com a vida

(Eduardo Salarini)